Então acordei como em um breve sonho, me vi com uma necessidade enorme de ir a procura de...talvez dessa resposta.. Então iniciei minha caminhada sombria e solitária...
Mas em quanto eu andava percebi que em minha volta não havia rostos mais sim berrões ou seriam apenas rostos vazios, naquela tarde cinzas caiam do céu, sem entender nada me sentei na esperança de achar um motivo para continuar a existir pois a ausência de um sentimento já estava me machucando e assim abrindo mais ainda as feridas em meu coração... Assim passei a observar tudo ao meu redor e conforme o tempo passava as pessoas ou os rostos pararam para me olhar ainda sim vazios, estranhamente senti que meu vestido agora meio amarrotado estava manchado de sangue e que dentro de mim nada batia ou bombeava sangue mais ainda sim estava viva ou quase... me desviei do rostos e num repente um pássaro pousou em um prédio quando vi aquela ave tive certeza que tinha achado a resposta de todas minhas perguntas mas em quanto eu o admirava senti minha mão esquerda latejar forcei meus olhos a se desviarem daquela ave negra e vi que minha mão sangrava pois eu apertava com muita força uma rosa cheia de espinhos mas deixei que as feridas se fechassem assim como as do resto de meu corpo...
Então o corvo veio em minha direção era meio desajeitado mas ainda sim senti um sentimento que a muito fora apagado de mim não sabia como reagir então continuei ali sentada na mesma posição...enquanto ele se aproximava senti como se algo me curasse então quando menos percebi estava em mim em uma fusão perfeita daquele ser desajeitado com uma garota sem coração me senti nova e quando vi meu vestido estava novo e em perfeito estado e que a rosa que estava em minha mão estava seca com as pétalas jogadas ao chão...Mas eu estava nova e melhor eu sabia o que deveria fazer viver a vida com intensidade...
